segunda-feira, 29 de junho de 2009

Malditos Telefones

Eu não sou muito chegado a falar ao telefone. Não sei precisar exatamente o porquê. Talvez por ser algo até hoje meio custoso. Talvez pelo fato de o aparelho esquentar minha orelha. Talvez pela subtração à conversa do elemento linguagem corporal, do qual eu dependo bastante (especialmente na forma de dedos, estes por sua vez em forma de genitais). Talvez por, como já colocado por alguém mais homossexual que eu, o telefone ser algo incrivelmente rude que começa a se escandalizar com uma musiquinha e/ou tremilique até que você dispense atenção a ele. A verdade é que até quando vou pedir pizza eu volta e meia vou pessoalmente, só para não ter que usar o telefone. É, eu sei. Eu sei...

Não sou muito moderno, também. Pode ser que eu seja avesso a modinhas para tentar me destacar; pode ser que eu tenha constatado que a maioria é sempre burra e por isso, como regra, não deve ser seguida; pode ser que eu tenha notado o princípio econômico de demanda e oferta e percebido que, combinado à moda, tudo aquilo que representa uma concorrência diferenciada vai estar ligeiramente mais barato; pode ser que eu não tenha dinheiro para seguir a modinha. Ao frigir dos ovos, em vez de Mach 3, eu faço a barba com uma boa e simples navalha que - ainda bem - não deve chegar nem perto de romper a barreira do som*. É, eu sei. Eu sei...

Então meu bom (não) e velho (não) celular resolve dar um chilique e bater as botas. Eu suspeito que tenha sido por conta de eu não ter substituído o toque, de “Who Can It Be Now – Men At Work” por “Who Is It – Michael Jackson”, em comemoração à morte desse último (o cantor, não o toque), mas não posso provar. Ele agonizou por alguns dias, apitando, aumentando o próprio volume, sofrendo com o passar desta para melhor do rei do pop, e finalmente entrou em estado catatônico. E, como eu faço com meus familiares que resolvem seguir por esse caminho, arranquei a bateria, desliguei permanentemente e retirei algumas de suas entranhas para colocar em um próximo modelo a ser adquirido.

Eu adoraria poder reparar meu companheiro de velhas andanças, mas a verdade é que a Motorola queria me cobrar vinte reais só para diagnóstico. Sanguessugas. E sem dúvida iam dizer que o problema era na injeção eletrônica e que o conserto ficaria uma fortuna, compensando mais eu adquirir um novo. Diabos – eu sou auto-suficiente o bastante para dizer isso a mim mesmo, e graças à momentaneamente cultura ao descartável, vinte reais é exatamente o preço de um telefone novo, ou seja... sei lá.

Obviamente eu não teria a intenção de comprar um Iphone, dada minha justificável porém não exatamente racional raiva de todas as coisas Apple. O que eu queria mesmo era um tijolão daqueles de 1996, mais ou menos. E isso só porque nunca construíram celulares de cabine, que seriam preferíveis. Infelizmente os tijolos têm baterias que duram cerca de oito horas (em standby), o que é meio broxante. Então, se eu não posso ter o que eu quero, qualquer porcaria serve, certo? Qualquer porcaria barata. (É pouco recomendável estender esse raciocínio a relacionamentos interpessoais.)

Então eu fui à loja da Vivo, onde fui informado que, como sou cliente antigo, poderia retirar um celular de graça pelo programa de fidelidade. Que boa notícia. Recebi uma senha e fui sentar em um pufe gasto, sujo e provavelmente comprado e fabricado por daltônicos. Eu passei um bom tempo nesse pufe. “Bom” como em “muito”, não como em “agradável”, faça o favor de perceber. Durante todo o período colossal de tempo em que eu aguardei ser atendido (daria tempo de ir pegar minha aposentadoria numa agência litorânea do INSS, saindo da cidade sexta-feira às dezessete horas), fui exposto a ua tela enorme contendo propagandas repetitivas da empresa. Dois pontos para quem pensou em Laranja Mecânica. E, interessantemente, as pessoas que estavam a discutir a morte do Michael Jackson com os atendentes não tinham onde sentar. Nem banquinhos, nem pufes nojentos, necas de pitibiriba. É preciso muita disposição para ficar debruçado no balcão por horas a fio, parabéns para esses babacas.

Aliás, falando em pontos, eu tinha oito mil deles. Oito mil é bastante, certo? Quer dizer... com oito mil reais dá pra se divertir. Oito mil quilômetros fica bem longe. Oito mil filhos é muito para sustentar. A oito mil cânceres ninguém sobrevive. Mas no mundo maluco das empresas de telefonia, oito mil é porra nenhuma. Segundo atendente da loja, com oito mil pontos eu não tenho direito nem a um pacote de batatas fritas. Embora talvez isso seja porque eles não tinham batatas fritas em estoque.

E por que tantas promoções? Programa de pontos. Programa de fidelidade. Conta-família. Promoções que revertem minutos falados em minutos falados, mas que parecem ter sido feitas por matemáticos ensandecidos: você converte, digamos, cada minuto em [ log(3)54/13⁸x21!/terça-feira ]. Por que não cortam esse bando de porcarias e cobram menos nos serviços? Porra, só com o tanto que eles iam economizar na construção e disseminação de planilhas deve dar para fornecer serviços para o país inteiro de graça! Seus pulhas!

Então, pouco antes de chegarmos à plenitude da era espacial, eu me dirigi ao caixa e fui informado de que não poderia retirar nenhum aparelho de graça. Me informaram que, com meus pontos, três anos e tralalá de conta e sobrancelhas cheias e bem definidas, eu pdoeria ter alguns modelos por cinte reais. Coincidentemente eram modelos que estavam sendo anunciados para novos clientes a vinte reais, no mesmo exato plano contratado que eu tenho. Engraçado como o mundo funciona.

- A compra deste telefone incorre na renovação da fidelização do seu contrato por um ano – chutou meu saco a representante de Satã (cuja palidez, aliás, reflete... bom... muita coisa, e indica também que ela não deve sair para pegar sequer um filamento deste sol maravilhoso que nos banha, provavelmente para poder sacanear mais gente, full-time, em seu cubículo fedegoso de enxofre).

Resumindo tudo: foi assim que eu acabei tendo um aparelho irritantemente pentelho. Daqueles cujo toque polifônico te faz pensar que você subitamente ganhou uma vida ou trinta segundos de invencibilidade quando na verdade foi só uma mensagem cretina de “Parabéns - você reabriu suas parnas para a Vivo e agora está recebendo setenta mensagens de congratulação por um negócio relutantemente fechado no qual você se fodeu!”.

*Sério: quem foi o idiota que achou ser uma boa idéia evocar velocidades alucinantes na identidade de um produto que é basicamente lâminas para esfregar na sua cara?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sim, Dedada Porque Um Senhorio Devasso Gozô Cem

Outro dia eu li um longo comentário choroso a respeito do vôo 447 da Air France no site de um comediante (B, diga-se de passagem). Tem algo errado nisso. Aliás tem algo duplamente errado. Em primeiro lugar, foda-se o vôo da Air France.

De um ponto de vista marxista, é bom que essa porcaria tenha caído. Só tinha ricaços a bordo daquele ônibus dos abonados, o que faz desse vôo uma vitória para a classe menos abonada.

De um ponto de vista progressista, nos demos bem. Tinha gente da família real naquele vôo, pelo amor de Deus. Quer coisa mais ultrapassada?

De um ponto de vista ambiental, é ótimo um avião a menos no mundo. Aviões são não só o meio de transporte menos eficiente em termos de consumo de combustível, mas também o mais eficaz em se tratando de poluição atmosférica, porque já jogam suas porcarias já nas mais altas camadas gasosas. É tipo o Sedex da Exxon Mobil entregando direto na casa do capeta. Eu não me lembro se o Capitão Planeta alguma vez salvou um avião no desenho, mas se salvou, eu vou parar de acreditar na integridade do azulão.

De um ponto de vista relativista, muito mais gente morre todos os dias em outras circunstâncias diversas e não têm essa atenção toda. Se você quiser mesmo desperdiçar sua empatia na morte de um monte de gente que você não conhece, então pra não ser hipócrita tem mais uns milhõezinhos igualmente importantes pra você. Mas você não se sente mal por eles, se sente? Seu merda.

De um ponto de vista malthusiano, é ótimo ter menos gente na Terra. Já estamos sofrendo com superpopulação e consumindo mais recursos do que seria sustentável. Vamos lá, vamos matar mais um bilhãozinho e aí o negócio começa a ficar bom.

De um ponto de vista humanitário, embora seja trágico ter perdido 228 vidas, é preciso se lembrar que, dessas, 61 eram francesas, então acaba compensando.

De um ponto de vista teocrático, Deus fez o homem pra ficar com os pés plantados no chão, e as aves pra voar. O homem tenta voar, Deus joga um raio nesses filhos da puta que não entendem as regras. Um raio, um efeito estufa, um buraquinho na camada de ozônio... aparentemente Deus é ambientalista.

De um ponto de vista waterworldiano, quando os oceanos engolirem a Terra, nós vamos ter mais um pedaços de metal boiando por aí para construir plataformas e barquinhos.

De um ponto de vista schopenháurico (é!), livramos uma porrada de pessoas de um ciclo infindável de sofrimento e ansiedade. Eu acho que isso engloba também Sartre, Pearce e mais uma porrada de pentelhos.

De um ponto de vista gravitacional, deu tudo certo, então taí um ponto pras leis de Newton. Imagina a merda que seria se o avião falhasse mas não caísse, ficasse parado no ar. O mundo ia virar de pernas pro ar, a lua se soltaria da Terra, a Terra do Sol, a vida como a conhecemos deixaria de existir!

Eu tenho outras trocentas razões, mas daqui em diante elas vão perdendo um pouco do poder argumentativo percebido, então eu vou deixar só essas aí, a título de amostra. Bom, então está bem estabelecido que o vôo da Air France que se foda, certo? Vamos passar à segunda parte do erro: um comediante (mesmo que muito, muito ruim) não deveria descer ao nível de escrever algo triste. Isso não serve só pra Air France, mas também pra qualquer escritor que troque a comédia pelo drama, qualquer ator que troque, digamos, Ace Ventura por 23 (ou ainda tente mesclar os gêneros, criando Cable Guy). Humor é moralmente superior ao drama.

Humor tem um efeito agradável no receptor. Isso já é um bom começo. Você se sente mal, geralmente, ao experimentar tristeza. E se sente bem quando experimenta humor. Sabendo disso, quem é o monstro que gostaria de espalhar tristeza mundo afora? Um filho da puta tipo o Walt Disney, que fez coisas como Bambi; milhares de autores, atores de diretores. É pura maldade. Tudo bem, a gente tem um mecanismo esquisito que nos faz achar bonitas as coisas tristes, mas é esse mesmo mecanismo que nos faz perseguir essa tristeza a fim de podermos ser “bonitos”, então acaba por ser perverso ao quadrado.

Então abaixo a seriedade e o drama. Se você quiser escrever algo indutor de transtorno psicológico, como Ensaio Sobre a Cegueira, Um Copo de Cólera, Angústia e similares, mande uma jurinha de morte. Algo do tipo “tá fodido, de amanhã não passa – vai morrer, filha da puta” parece bom. Ganha pontos extras se escrito em sangue ou com picotes de jornal. Mais rápido, simples e eficaz que um livro enorme e cheio de figuras estilísticas e de linguagem. Poupa tempo de todo mundo, poupa árvores e gera empregos na polícia.

Podem argumentar que é difícil transformar tudo em comédia. Mas não é. É muito fácil. Veja, por exemplo, como poderia ficar uma notícia simples de jornal. Ela originalmente seria “Mãe de Seis Crianças Mata Três de Seus Filhos para Alimentar Cachorro”. Triste. Depressivo. Vamos mudar. Que tal “Mãe de Seis Crianças Mata Três de Seus Filhos para Alimentar Cachorro! Hahahahaha!”? Muito melhor, não? Se quiser apimentar ainda mais, tente “...e Aí O Português Disse 'Mãe de Cinco Crianças Mata Três de Seus Filhos para Alimentar Cachorro!' Hahahahaha!”. Entendeu a piada? O português é uma besta, errou tudo. A mulher era mãe de seis, não de cinco. Hahaha. Foda... Enfim...

Pros que dizem que humor pode ser inadequado às vezes, como, digamos, num livro didático, técnico ou filosófico, eu declamo que não. Não tem nada que nenhum filósofo tenha dito, em lugar nenhum, que não possa ser encontrado numa piada. Piadas didáticas podem ser criadas, também, embora não pareçam ter muito potencial cômico.

Vamos lá, pessoal. Não custa nada recompensar alguém por perder tempo com suas asneiras idéias com uma piadinha aqui e outra acolá. O mundo seria um lugar muito diferente se O Capital fosse um livro engraçado - pensem nisso.

Ah, o comediante ao qual eu me referi algumas vezes é o Rafinha Bastos. O mundo não seria muito diferente se ele fosse engraçado, mas podem pensar nisso também se sobrar um tempinho.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Reter Vôo: Paraquedismo

Outro dia nas minhas andanças eu vi uma cena muito curiosa. Um rapaz fez contato visual com uma fêmea da mesma espécie e pôs-se a dançar perto dela. Puxou um papinho babaca sobre amenidades e os dois foram dizendo algumas asneiras em uma comunicação desconfortavelmente esparsa até que o sujeito observado se inclinou para um beijo e foi recusado. Alguém menos atento poderia atribuir o fracasso do jovem ao seu bigode, à sua calvície, à sua braguilha aberta ou às horríveis marcas de queimadura que cobriam o lado de sua face oposto ao terrivelmente afetado pelo derrame. Mas eu, amigos, sei que o problema principal dele foi não ter o molejo conversacional necessário para garantir um intercurso sexual. E, na minha missão de bom samaritano, irei doar aqui algumas de minhas cantadas infalíveis para o domínio público. Com comentários para fácil entendimento do processo. Povoem a Terra, queridos.

Número 1: Arquétipo Perfeito:
Vamos começar com a cantada do arquétipo perfeito. É grande verdade que as mulheres não sabem o que querem, mas elas pensam que querem um rapaz bem-apessoado, inteligente, educado, surpreendente, atencioso, honesto, direto e humilde. Use isso contra elas. Apresente-se como tal e, confusas, elas vão dar para você antes de perceberem que esse modelo idealizado não é o que elas querem. Trocando em miúdos, a conversação vai ser exatamente assim:
Você vai chegar de smoking, não importando a ocasião. [bem-apessoado, ok?]
-Oi. Posso fazer sexo com você? [lembre-se: direto]
-Quê? [indica surpresa ou surdez, ambos pontos estratégicos valiosos para você]
-Eu queria saber se a gente pode fazer sexo, por favor. [entra a educação]
-Sai fora, seu louco. Vai pra longe de mim. [não obedeça, caso contrário você terá que gritar muito alto para completar o diálogo e isso pode fazer mal à sua garganta - pratique cantadas seguras]
-Por favor, vai? Pode ser ali num cantinho mesmo. É rapidinho. Coisa de vinte segundos. [mostre que você valoriza o tempo dela e seja humilde]
-[aqui ela ainda deve estar boquiaberta, olhando para sua cara, confusa, e você vai engatilhar uma explicação]
-Veja bem: eu sou educado e gostaria da sua permissão antes de fazermos sexo. Tenho certeza que você valoriza sua própria opinião no que diz respeito à sua sexualidade e prefere alguém como eu, um podófilo, ou seja, que gosta de ouvir a mulher dizer que pode, sim, ser comida, a um estuprófilo [palavras grandes mostram sua inteligência].
-Tem razão. Vamos.

Atalho:
Quando ela estiver boquiaberta, introduza seu pênis neste ponto vulnerável.

Número 2: Desarmando a Retórica
Para mulheres que mexam com artes e outras porcarias semelhantes, pose de intelectual criativo. Para isso basta um monólogo. Se a mulher resolver interrompê-lo, faça como de costume e ignore completamente:
"Veja bem: eu penso que hoje em dia as pessoas andam muito limitadas, bitoladas. Presas ao status quo e acostumadas ao zeitgeist. Nós devíamos estar sendo inovadores, sacudindo os fundamentos das idéias, baby. Mas isso está além do alcance de muitas pessoas, o que é esperado em uma sociedade na qual somos doutrinados desde a mais terna infância para pensarmos como todos os outros. Até nosso idioma é revoltantemente despido de originalidade. As palavras significam o mesmo para todas as pessoas. Que coisa ridícula! Deveríamos abolir dicionários. Faça algo comigo: vou pensar em uma palavra e atribuir a ela um novo significado, o primeiro que vier à minha cabeça. Por exemplo, à palavra 'sexo'. [Olhe para ela agora com afinco]. Tá, com essa não deu certo porque ela ficou igual. Vamos passar à palavra 'telégrafo'. Pronto. Agora a palavra 'telégrafo' significa, para nós, um sinônimo de 'sexo'. Para a próxima palavra, 'talco'. Vamos mudá-la para algo selvagem, animal. Que tal 'sexo'? Pronto, agora "talco" é o mesmo que 'sexo'."
Prossiga mudando as palavras até que qualquer conversação que vocês tentem depois seja sobre sexo e você está garantido.

Atalho:
Mude apenas as palavras "não", "jamais", "nunca" e similares para "sexo" ou "agora" e proponha um intercurso sexual. Ela não vai ter como negar.

Número 3: Gaantindo a Sobremesa No Jantar
Uma das minhas favoritas até por ser simples e curta. Dê um jeito de arrumar um jantar com o objeto de suas afeições e peça licença para "ir bater um mijão". Ao retornar à mesa, deixe seu pênis exposto, saindo pelo zíper da calça, e pare próximo à face de sua acompanhante. Caso ela o avise sobre a braguilha, você tem duas opções: a) finja sincero engano, peça desculpas e sente-se. Só então pergunte "mas e então... viu algo de que tenha gostado?"; b) pergunte "ah, quer que embrulhe pra você levar pra casa?". De qualquer jeito, é tiro e queda.

Atalho:
Tente, ao voltar o banheiro, aproximar bastante seu pênis, de forma a tocá-la. Isso já marca o início do ato sexual.

Número 4: O Aroma de um Sedutor
Outro método rápido, seguro e eficiente. Você vai tirar um paninho do seu bolso e perguntar à moça "ei, você acha que isto aqui está com cheiro de clorofórmio?". Sim, vai ter cheiro de clorofórmio. E você vai ter sexo. Algumas pessoas desgostam desse método, julgando-o equivalente a "por favor, senhor, eu gostaria de alguns minutos a só com o corpo, para me despedir" ou ainda a "Zé, põe esta peruca aqui", mas eu vejo distinções. De qualquer forma, use à vontade se você achar que é um método para você.

Atalho:
Aqui fica difícil porque já é um método rápido. Você pode chegar já com as calças arriadas e se acariciando, mas por algum motivo isso pode diminuir as chances da mulher concordar em cheirar o paninho que você oferece.