O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, reconhece que a maioria da população segue religiões de origem cristã (católicos e evangélicos), mas lembra que o país é um Estado laico. “Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: 'Alá seja louvado', 'Buda seja louvado', 'Salve Oxossi', 'Salve Lord Ganesha', 'Deus Não existe'”, argumenta.
Francamente, eu gostei mais dessa última idéia. Não tira, não, só coloca as outras alternativas todas, pra ser igualitário. E, pra evitar que as cédulas ficassem parecendo bulas de remédio, seria legal dividir uma nota para cada religião. Eu tomei a liberdade de adequar a cédula de 20 à versão "Salve Lord Ganesha", e acho que ficou até bem bonitinha:
Notem que eu deixei o mico ali no canto porque respeito tradições e porque me entediei da tarefa. A razão #2 é também responsável por eu sugerir verbalmente que as únicas alterações feitas na "Alá seja louvado" sejam colocar um turbante na efígie rebuplicana e um colete-bomba no bichinho do verso.
Já para a versão "Deus Não Existe", a imagem do verso poderia ser no mesmo espírito daquelas dos versos de cigarros. Eu sugiro também que seja criada uma cédula nova para abrigar essa frase, cujo valor será sempre o de um salário mínimo. Aliás, a atual, do "Deus seja louvado", podia ser exatamente igual, só que valendo um dízimo a menos.
*não vou capitalizar porque algo que é um ministério, é público e é federal está muito bem só sendo descrito pelo nome e eu posso muito bem economizar o desgaste dos meus dedos na tecla Shift
**preciso capitalizar porque, nesse caso, existiria uma diferença conceitual enorme
**preciso capitalizar porque, nesse caso, existiria uma diferença conceitual enorme