segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Se a vida te der água, faça uma limonada



- "Nesse ritmo, eu não acho que você vá nem se lembrar do show."

"Verdade. Você pode me arrastar para lá, no dia? Eu devo estar na Cracolândia."

domingo, 5 de julho de 2015

Sugestão Legislativa para a Bancada Evangélica


E então Jesus lhes disse: "vou colocar silicone e sair na parada gay", e todos os discípulos ficaram furibundos.

http://imguol.com/c/noticias/2015/06/08/7jun2015---a-modelo-transexual-viviany-beleboni-participa-da-19-parada-do-orgulho-lgbt-lesbicas-gays-bissexuais-travestis-e-transexuais-de-sao-paulo-neste-domingo-caracterizada-como-jesus-cristo-1433798663456_956x500.jpg

Francamente, eu não entendo muito a idéia do povo evangélico de ficar chateado com essa imagem. Isso por quatro motivos principais, três deles já tendo sido bem articulados pelo ultimo sábio inominado dos tempos modernos:

"Em primeiro lugar, um ícone, seja um símbolo, uma bandeira etc, só é tão digno de respeito quanto os valores das pessoas que dele se apropriam. Em segundo lugar, se um símbolo chega a lugares do mundo em que ele não é desejado, querido ou valorizado, você não deveria ficar perturbado caso ele adquira uma forma que você não reconheça como sua. E, em terceiro, se você tentar limitar a liberdade de expressão, por legislação, intimidação ou ameaças, o que irá acontecer é que gente razoável, geralmente contra seu melhor juízo, vai se sentir pressionada a testar esses limites."

Em quarto lugar, porque me causa extrema estranheza a idéia de que a adição de seios possa tornar qualquer coisa menos desejável. Eu gostaria que tudo tivesse uma versão com seios disponível. Quem sabe eu não estivesse mais saudável se aparelhos de ginástica tivessem seios instalados? Ou mais culto caso eles figurassem em livros? Tudo se beneficia da adição de seios. Caso um engraçadinho esteja a pensar "tudo, é? E seios? Podem se beneficiar da adição de seios?", eu retruco: sim. Você pode colocar seios em seios. Chamam de "silicone" e é um comprovado sucesso de vendas. Você também pode pensar em três seios, como no Vingador do Futuro, o que também pode ficar muito bom, mas acredito que seja limitado em formas de interação pela quantidade de mãos do parceiro (muito embora certamente alguém tenha argumentos bem criativos a respeito, motivo pelo qual não vou me posicionar categórica e definitivamente). Mas estamos tergiversando em demasia.

(Teria um quinto, histórico, que consistiria, em primeiro lugar, nos fatos de os evangélicos serem protestantes e do protestantismo ter surgido num movimento de insurreição questionadora da legitimidade da igreja católica como porta-voz do divino, ou seja, numa negação do poderio político da Igreja, marcando a fé como comunhão pessoal - vide os chamados solas - e não como algo a ser experimentado por intermédio interpretativo de terceiros, potenciais exploradores, e em segundo, de a comunidade evangélica brasileira representar com razoável exatidão o catolicismo do século XV, entranhando suas raízes no poder estatal e tomando dinheiro da população com base na fé. Mas não se qualifica como um motivo de confusão por ser algo bastante natural: ou você morre jovem ou vive o suficiente para se transoformar naquilo que você odeia. Ocorre com instituições tanto quanto com pessoas.)

A questão é que o povo ficou chateadíssimo, já que, aparentemente, encenar a crucificação é uma afronta a Cristo e a seus ensinamentos, e pregaram a propositura de ações judiciais e violência física e verbal, conforme o ensinado pelo profeta em Mateus 13:15. Contudo, isso me parece um mau uso de recursos, visto que a bancada evangélica está a pleno vapor no legislativo. Por que não dela usufruir e propor o seguinte projeto de lei, que eu acredito ser o bastante para resolver essa questão de uma vez por todas, a contento dos fiéis?

"Art. 1° - A interação Jesus-tetas é restrita à utilização de pingentes por católicas gordas ou gostosinhas.

Art. 2° - Em caso de violação do disposto do art. 1°, o infrator terá sua alma torturada no inferno por toda a eternidade.

Parágrafo único. A aplicação da pena prevista no caput incumbe privativamente ao Espírito Santo, devidamente desencarnado.

Art. 3° - Qualquer cidadão temente ao Senhor poderá representar um infrator ao Espírito Santo.

§ 1° - O prazo para representação é de quinze dias, iniciando-se na data do arrebatamento e excluídos os sabás.

§ 2° - As representações deverão trazer provas documentais ou testemunhais do ato cometido pelo infrator.

§ 3° - As testemunhas aceitas serão exclusivamente:
I - de Jeová
II - Jesus Cristo

§ 4° - Testemunhas de Jeová serão ouvidas em audiência agendada com dez dias de antecedência. Jesus Cristo será ouvido em apenso.

Art. 4° - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação e três dias após sua revogação."

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Porchat



Esta é uma microentrevista com o Fábio Porchat, de oito minutos, e vai ser o mote do texto. Por favor, tenha em mente que eu sei que oito minutos de Fábio Porchat com Rafinha Bastos é coisa de oito minutos a mais do que o permitido pelas convenções de Genebra, e que eu não estaria expondo você a esse vídeo se não fosse necessário. Mais especificamente, eu gostaria de falar do trecho entre os 2:45 até os 4:00, então não se exponha desnecessariamente. Este aviso vem antes do vídeo (se eu acertar o HTML) para que minha consciência fique limpa e eu possa dormir à noite.

Certo. Fábio Porchat escrevia para o Zorra Total. Ok. E o sr. Bastos pergunta a ele como foi esse negócio do Zorra Total, porque ele não conhecia ninguém “jovem” que tivesse passado por essa experiência. Para entender a carga semântica desse “jovem”, você pode acessar este vídeo, do próprio canal do Rafinha, que critica o referido programa enquanto comete múltiplos fracassos pontuais nas tentativas de ser engraçado. Se esse quadro é melhor que o fracasso conceptual do Zorra Total fica a critério de alguém mais capacitado que eu para julgar. Alguém que seja o análogo do mundo do humor a um gourmet coprofágico.

Voltando ao mote principal, após a pergunta, a resposta que se segue é extraordinariamente cretina. “Foi uma puta experiência, porque eu aprendi a escrever em grupo”, diz Porchat, provocando um incrédulo “hum-hum” do Rafinha enquanto toma um pouco de suco (presumivelmente para não rir do que é a única parte genuinamente engraçada da entrevista). “Foi uma puta experiência”. Assim, sem nenhum juízo de valor. Ser pego se masturbando pelos colegas de trabalho é uma puta experiência. Não quer dizer que seja algo de que uma pessoa se lembre com orgulho. Não deve entrar no currículo. E não deve ter sido agradável. É só isso, “uma puta experiência”. Os dois exemplos, aliás, tanto o de Porchat quanto o do cara que foi pego se masturbando em serviço, poderiam ser melhor descritos como “uma experiência puta”. Um por estar empenhado em extrair um orgasmo durante o horário de serviço e o outro por vender seu cérebro para quem pagasse, indiferente ao valor moral da função que tivesse que exercer. Muito embora – sejamos justos com Porchat – se ele achou quem tenha pago um real, já fez um excelente negócio.

Isso é até compreensível. Quem nunca teve que se prostituir em momentos difíceis, certo? O curioso é que Fábio Porchat hoje é bem aceito no mundo mercado da comédia. Ele não precisa mais dar crédito a um programa porcaria. Poderia ter dito “porra, eu fiz parte daquela merda, né?”. Seria minimamente honesto. Mas Porchat insiste em não cuspir no prato que comeu, provavelmente na esperança de que alguém coloque nele mais alguns restos. Ou, para voltar ao cenário da prostituição, Porchat se revela uma prostituta de cais, chupando pintos sebentos de marinheiros, alguns recém retirados de um ânus (ânus este à sua escolha – como a metáfora está ficando um bocado gráfica em demasia, sinta-se livre para imaginar que o ânus é da própria prostituta ou de outra prostituta ou de um marinheiro, o que for menos repulsivo para os seus padrões), na esperança de que um deles a recompense com uma pedra de crack. Quase aplaudo Porchat, porque eu mesmo não conseguiria arrumar dizer algo de positivo ou mesmo neutro sobre Zorra Total mesmo se minha vida dependesse disso. Acho corajoso sequer tentar. Como a puta, é difícil ficar sem crack e é difícil encarar a jeba suja – opta-se ciente desse cenário psicologicamente torturante. Mas o crack do comediante deveria ser o riso, não a chance de aparecer na TV ou fazer um filme. O ético, para um comediante, teria sido optar pelo escárnio público de seu ex-empregador. Ao deixar passar essa oportunidade por motivos mercadológicos, Porchat revela que pode até gostar de fazer comédia, mas menos que de ser um comediante profissional. E que não quer acabar relegado a um blog, fazendo análise interpretativa do subtexto de microentrevistas de subcelebridades.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Deus Seja Louvado


Recentemente o ministério público federal* de São Paulo resolveu pedir à Justiça** que mandassem retirar os dizeres "Deus seja louvado" das notas de Real. A justificativa, em reprodução de trecho do G1:

O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, reconhece que a maioria da população segue religiões de origem cristã (católicos e evangélicos), mas lembra que o país é um Estado laico. “Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: 'Alá seja louvado', 'Buda seja louvado', 'Salve Oxossi', 'Salve Lord Ganesha', 'Deus Não existe'”, argumenta.

Francamente, eu gostei mais dessa última idéia. Não tira, não, só coloca as outras alternativas todas, pra ser igualitário. E, pra evitar que as cédulas ficassem parecendo bulas de remédio, seria legal dividir uma nota para cada religião. Eu tomei a liberdade de adequar a cédula de 20 à versão "Salve Lord Ganesha", e acho que ficou até bem bonitinha:



Notem que eu deixei o mico ali no canto porque respeito tradições e porque me entediei da tarefa. A razão #2 é também responsável por eu sugerir verbalmente que as únicas alterações feitas na "Alá seja louvado" sejam colocar um turbante na efígie rebuplicana e um colete-bomba no bichinho do verso.

Já para a versão "Deus Não Existe", a imagem do verso poderia ser no mesmo espírito daquelas dos versos de cigarros. Eu sugiro também que seja criada uma cédula nova para abrigar essa frase, cujo valor será sempre o de um salário mínimo. Aliás, a atual, do "Deus seja louvado", podia ser exatamente igual, só que valendo um dízimo a menos.

*não vou capitalizar porque algo que é um ministério, é público e é federal está muito bem só sendo descrito pelo nome e eu posso muito bem economizar o desgaste dos meus dedos na tecla Shift
**preciso capitalizar porque, nesse caso, existiria uma diferença conceitual enorme

domingo, 24 de junho de 2012

Chupando as Bolas dos Ingleses

Às vezes eu me lamento profundamente por não termos bons programas na TV. Nossas duas maiores carências são programas educativos e programas de comédia. E essa carência vem do modo de pensar essas categorias de forma tão brutalmente separada. O que é educativo tem que ser sério e chato, e o que é divertido tem que ser vazio de conteúdo. Isso resulta em Telecurso 2000 e Zorra Total, duas grandes merdas. Enquanto os ingleses, por outro lado, já resolveram isso de forma bastante elegante: junte um punhado de gente, faça perguntas difíceis e de conteúdo obscuro, e divirta-se com as tentativas de respostas e comentários dos participantes quanto às respostas. O programa ao qual eu estou fazendo alusão é o Q.I., comandado pelo Por Onde Andará Stephen Fry. Legendei preguiçosamente um mínimo trecho dele, aqui, para servir de exemplo aos não-anglófonos. E pode comparar com dois minutos de Show do Milhão, A Praça é Nossa, hã... telecurso? A gente só tem a porra do telecurso de minimamente educativo? Bom, pode comparar com qualquer porcaria nossa e se perguntar: se a gente compra BBB, Um Contra Cem, Saturday Night Live e outros formatos cansados e porcaria, por que diabos a gente não pode ter também um programa bom desses, como a Inglaterra?


terça-feira, 5 de junho de 2012

Outra História Tocante

Esse maravilhoso spam não pára! Talvez eu deva começar uma coleção. Esse cara obviamente stá colocando muito esforço dele nesses contos e sendo ignorado.

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About eight months ago, I was searching around the internet to find out why my computer was running so slowly (it normally ran quite fast, but had gradually gotten slower over time). After a few minutes, I found a piece of software claiming that it could speed up my PC and make it run like new again. Being that I was dangerously ignorant about technology in general (even more so than I am now), I downloaded the software and began the installation. Mere moments after doing so, my desktop background image was changed and warnings that appeared to originate from Windows appeared all over the screen telling me to buy strange software from an unknown company in order to remove a virus it claimed I had.

I may have been ignorant about technology, but I wasn't that naive. I immediately concluded that the software I'd downloaded was, in fact, a virus. In my rage, I broke numerous objects, punched a hole in the wall, and cursed the world at the top of my lungs. I eventually calmed down, cleared my head, and realized that the only remedy for this problem was a carefully thought out plan. After a few moments of pondering about how to handle this situation, I decided that since I barely knew how to properly handle a computer, I should turn it over to the professionals and let them fix the issue.

Soon after making the decision, I drove to a local computer repair shop and entered the building with my computer in hand. They greeted me with a smile and stayed attentive the entire time that I was explaining the problem to them. They laughed as if they'd heard it all before, told me that I'm not the only one who has trouble operating computers, and then gave me a date for when the computer would be fixed. Not only had they told me that the computer would be completely repaired in at most two days, but the price for their services was surprisingly low, and to top it all off, they even gave me advice for how to avoid viruses in the future! I left the building feeling confident in my decision to seek professional help and satisfied knowing that such kind-hearted people were the ones doing the job.

The very next day, I received a phone call from the computer repair shop whilst I was at a local library researching computer viruses. I had stumbled upon a piece of software that appeared to be very promising, and I was about to do more research on it, but seeing as how I required my computer as soon as possible, I decided to put the matter on hold. Upon answering the phone and cheerfully greeting the person on the other end, I was greeted with a high-pitched shriek. Startled, I asked what was wrong. A few moments passed where nothing was said, and suddenly, the person on the other end said to me, in a low voice oozing with paranoia, "Come pick up your computer." They hung up immediately after saying that, and I couldn't help but notice that they sounded as if they were on the verge of tears. I briefly wondered if it was due to stress from work, and then drove to the computer repair shop to acquire my computer.

I was positively dismayed upon entering the building. The inside of the computer repair shop looked nothing like the image from my memories. There were broken computer parts scattered throughout the room, ceiling tiles all over the floor, blood splattered in every direction I looked, and even a human toe on the ground. After processing this disturbing information, I began panicking and frantically looking around for my computer. I spotted an employee covered in blood sitting up against the wall, and noticed that his wrists had been slashed open. Thinking quickly, I ran up to him, grabbed him by the collar of his shirt, shook him around, and began screaming, "Where is it!? Where is my computer!?" After a moment of silence, he passed away, completely shattering my expectations. Such a thing! "What a meaningless individual," I thought.

Enraged, I tore the building up even further than it already had been in my desperate search for my computer. Eventually I discovered a door leading to an area that was normally only accessible to employees. I entered without hesitation and was met with a long, skinny hallway that a single person would have trouble moving about freely in. I proceeded down the dark hallway and bumped into the body of an employee hanging from a rope tied to something on the ceiling. I screamed, "Not only do you people have the gall to allow my computer to be endangered, but even in death you intend to block my path!?" After finally managing to push aside the worthless obstacle, I traveled down the hallway and came to a small black door. I entered without a moment's notice, and in the middle of the dark and dreary room, I spotted my computer; it was completely unharmed. With a sigh of relief, I picked it up, left the building, and drove home as if nothing of importance had occurred there.

Upon returning home and hooking up the computer (whilst wearing a cheerful expression the entire time), I, to my horror, discovered that the computer hadn't been repaired. There was nothing in the world that could have contained my fiery anger at that point. I broke almost every single one of my possessions, smashed all the windows on my house, physically abused my family, and then drove back to the computer repair shop to defile the dead lumps of meat that had failed to carry out the task I had given them. After realizing that I shouldn't be meaninglessly wasting my time with such worthless pieces of trash, I remembered the piece of software that I'd discovered earlier. With renewed confidence, I blissfully visited the local library, downloaded the software, and took it home to install on my computer.

I knew. I knew, even before installing it, that MyCleanPC [mycleanpc.com] would be my salvation. MyCleanPC [mycleanpc.com] would come through with flying colors where no one else could. MyCleanPC [mycleanpc.com] would completely, totally, and utterly eradicate the virus in the most merciless, efficient way possible. MyCleanPC [mycleanpc.com] was not a piece of software that could fail to meet my exceedingly high expectations. MyCleanPC [mycleanpc.com] would not fail me like all the other imbeciles had.
At that point, it could be said that I could genuinely see into the future and be accurate in my predictions. I gleefully began installing MyCleanPC [mycleanpc.com] and laughed like a child at the thought of finally being able to attain revenge upon the virus that had shamed me so.

I was absolutely in awe of MyCleanPC's [mycleanpc.com] wonderfully efficient performance. Without a single issue, MyCleanPC [mycleanpc.com] utterly annihilated in moments the virus that many others had failed to remove after hours of attempts. I let out a victory cry and swore to never turn to any "professionals" to fix my computer ever again. Once again, I was able to predict the future. I knew that I would never need any worthless "professionals" again as long as I had MyCleanPC [mycleanpc.com] by my side.

MyCleanPC [mycleanpc.com] is outstanding! My computer is running faster than ever! MyCleanPC [mycleanpc.com] came through with flying colors where no one else could! MyCleanPC [mycleanpc.com] totally cleaned up my system, and increased my speed! I couldn't believe how much overclocking my gigabits and speed were doing! Even restructuring the BIOS wouldn't allow for the miraculously high degrees of efficiency that MyCleanPC [mycleanpc.com] allowed me to attain.

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