Às vezes eu me lamento profundamente por não termos bons programas na TV. Nossas duas maiores carências são programas educativos e programas de comédia. E essa carência vem do modo de pensar essas categorias de forma tão brutalmente separada. O que é educativo tem que ser sério e chato, e o que é divertido tem que ser vazio de conteúdo. Isso resulta em Telecurso 2000 e Zorra Total, duas grandes merdas. Enquanto os ingleses, por outro lado, já resolveram isso de forma bastante elegante: junte um punhado de gente, faça perguntas difíceis e de conteúdo obscuro, e divirta-se com as tentativas de respostas e comentários dos participantes quanto às respostas. O programa ao qual eu estou fazendo alusão é o Q.I., comandado pelo Por Onde Andará Stephen Fry. Legendei preguiçosamente um mínimo trecho dele, aqui, para servir de exemplo aos não-anglófonos. E pode comparar com dois minutos de Show do Milhão, A Praça é Nossa, hã... telecurso? A gente só tem a porra do telecurso de minimamente educativo? Bom, pode comparar com qualquer porcaria nossa e se perguntar: se a gente compra BBB, Um Contra Cem, Saturday Night Live e outros formatos cansados e porcaria, por que diabos a gente não pode ter também um programa bom desses, como a Inglaterra?
Um comentário:
Antônia do sebo
disse...
Tentaram fazer um programa "somos inteligentes e engraçados" com o seu querido Raffinha, ficou aquela bosta sobre estupros, estupros de grávidas e estupro de fetos. Acho que levar tudo pro sexo é de praxe por aqui. Ei, Principia Mathematica sexual, hã? Taí uma coisa que seria perfeita pra você bolar.
Um cara inteligente, elegante, perspicaz, bem-apessoado, afável, atlético, querido, sensível, bonito e experiente disse que eu sou um bosta.
Sobre Este Blog
Seguinte: primeiramente, se você está achando os títulos aleatórios, pode retroceder pelas postagens e ler a primeira, onde eu expliquei um monte de coisas. Eu deveria reexplicar aqui, tanto para poupar seu trabalho quanto porque a primeira postagem do blog foi uma das piores e mais confusas, muito embora eu tenda a achar que quanto mais confuso algo for, tanto melhor ele se tornará ao final da confusão, se existir, mérito esse que pode ser aplicado ao resto da linha temporal do algo em questão, ápice da confusão incluso, já que o fim necessariamente está ligado ao meio e é dependente dele (sendo, neste caso específico, até provocado por). Entendido isso, o resto segue uma linha semelhante de um raciocínio sutil.
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Um comentário:
Tentaram fazer um programa "somos inteligentes e engraçados" com o seu querido Raffinha, ficou aquela bosta sobre estupros, estupros de grávidas e estupro de fetos. Acho que levar tudo pro sexo é de praxe por aqui. Ei, Principia Mathematica sexual, hã? Taí uma coisa que seria perfeita pra você bolar.
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