Numa terra em que muitos os maldizem, eu geralmente defendo os videogames, afinal cresci com eles (e somente com eles – nada dessa palhaçada de amor, carinho e leite materno) e me saí muito bem, me destacando tão somente pela minha exacerbada mediocridade, mas após leitura cuidadosa do texto “Perseguição”, começo a duvidar dos meus ideais mais clássicos.
Sempre se pode argumentar, verdade, que o problema não é o videogame em si, é o idiota que se inspira neles. E se hoje os jovens estão morrendo mais em tiroteios e acidentes de carro, inspirados em videogames, na época dourada do Aquaplay eles se afogavam aos milhares. Um tio meu que gostava muito de jogar amarelinha acabou virando um fanático religioso e matando dezenas em um “massacre de infiéis” no colégio em que dava aula. O único sobrevivente foi encontrado em meio aos corpos com uma casca de banana na cabeça.
Acho que é a mesma coisa com as drogas. Se os jovens, num sábado à noite, em vez de saírem, se expondo a perigos, más influências e canções do Cidade Negra, ficassem mais em casa, injetando, sob o olhar atento dos pais, a sociedade seria mais pacífica.
Eu defenderia também a prosituição e a jogatina, mas tenho receio de começar a parecer meio suspeito e descobrirem meu porão. Ah, e estou sabendo que o anagrama não funcionou, mas o programa aparentemente tem um problema com acentos, o que é que eu posso fazer?
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Há 3 meses
3 comentários:
Talvez, me corrija se eu estiver errado, somente talvez, você tenha perdido o foco sobre os videogames. Veja bem, é só um palpite meu.
eu estou com fome...
Não vanha comer meus Brownies! Nem pense nessa possibilidade! Eles são meu; eles e toda gordura saturada contida neles!
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