quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Inferno de Dante

O sol já se pôs há muito tempo; é a hora sem lei. Hora gélida e inóspita. Apesar disso, em uma rua de depravações, mulheres se vestem com o mínimo necessário para apelarem à libido de seus clientes. Ah, é - e elas têm pintos, então pense bem no que seria o "mínimo necessário". Por ela, dirigindo, passa um homem sonhando com xoxotas, mas pensando que ficaria muito satisfeito com qualquer um desses produtos alternativos que se apresentavam por perto e lamentando não ter alguns minutos a perder. Estaciona seu furgão em um canto escuro do subsolo, ignorando a figura humana que o observa do topo de uma laje, mas ciente dos que o aguardam. Enquanto ele retira um enorme malote do porta-malas, não se sabe se ele pensa nos homens que o aguardam, sobre como o fazem com um misto de ansiedade e desespero, monitorando cada som emitido, sentindo cada vez mais a fúnebre proximidade do pacote. Todos esses homens descritos fazem parte de uma elite pouco divulgada. São compensadores de cheques. Aliás, peraí. Não todos - os travecos não. Quer dizer... talvez até um ou outro seja, o que não me espantaria, para complementar o salário ruim, mas... ah, você entendeu.

Eu nunca cheguei a comentar como exatamente se dá a compensação de cheques de um banco. Isso é incrível por dois motivos; pela conjunção de fatores de eu ter passado mais de um ano tanto como como compensador quanto como escriba voluntário aqui nesta joça e pelo assunto ser tão ridiculamente fascinante que me espanta pessoas não morrerem espontaneamente por falta de informações a respeito. É tão legal assim.

Eu poderia comentar sobre o processo em si, mas o seria algo frio, sem alma. Quem dá a verdadeira vida aos seus pedaços de papel rabiscados são os seres humanos que trabalham com eles. Dengoso, por exemplo. Era chamado assim porque teve um caso de suspeita de dengue e ficou afastado do trabalho por alguns meses. Sendo super sapeca e fazendo o que é popularmente conhecido como "trocadalho do carilho", um de seus colegas o vestiu com essa simpatissíssima alcunha. Que, segundo nosso time de pesquisadores de campo, era repetida cerca de trinta vezes ao dia, tanto em peças conversacionais como fora delas e indiferente à presença ou ausência do sujeito possuidor do apelido. Em oito meses de serviço, tempo em que tanto o alcunhador como o alchunhado foram transferidos de horário, estima-se que dez pessoas inocentes (entenda-se: que não tiveram suspeita de dengue nem fizeram parte da criação do gracejo) tenham sido forçadas a ouvir a mesma piada sem graça 5.280 vezes (22x30x8). O crime às vezes era promovido a hediondo por ser cometido com a captura do braço da vítima e um olhar penetrante que pedia reação favorável (riso) em vez de adequada (soco). Mas eu me desvirtuei do tópico. Melhor passar ao filet mignon do papo de vez para que você exploda em júbilo, antes que de curiosidade.

O básico do processo, altamente automatizado, é colocar os cheques em uma máquina que irá digitalizá-los, arquivando-os para futura referência, e conferí-los, por meio de leitura da banda magnética. Estando tudo certo, eles serão enviados para as agências dos clientes correntistas para serem pagos. Mas isso é um resumo que ignora largamente a beleza dos detalhes que fazem desse trabalho tão compensador (haha).

Chega um pacote gigantesco contendo milhares de cheques. Que iriam direto para a máquina se não fosse por um pequeno detalhe. Milhares de pequenos detalhes, para ser mais exato: grampos. O grande problema por trás disso é que não é um funcionário da área de compensação que escreve o manual procedural da agência bancária. Se fosse, não estaria escrito nele "[...] não grampear documentos, cheques [...]", o que aparentemente pode ser interpretado como "[...] pede-se o favor de grampear excessivamente toda e qualquer sorte de papel [...]". Não, não, estaria escrito "[...] para cada grampo encontrado em cheque vindo dessa agência será aplicado um semelhante, como multa, ao saco escrotal do responsável [...]". Talvez em letras garrafais. E no título. Porque é levemente perturbador quando cerca de 150.000 cheques precisam ser filtrados por uma equipe de nove pessoas que partilham um único extrator de grampos. Acho que tétano só não é a causa mais principal de óbito nesse ramo porque mais gente acaba morrendo de sono.

É, sono mata. E o período em que ele mais ataca é o seguinte à extração de grampos. Os cheques vão para a máquina e até eles voltarem so é preciso esperar. Por quase uma horinha. Pela madrugada. Isso é bem mais difícil do que parece. Basicamente se tem duas opções principais de distração - conversa e acessórios. A primeira é problemática ("Ele é dengoso... hehehe") e a segunda pode se esgotar rapidamente até para os mais aplicados no caminho do ócio. Permita-me explanar com um exemplo. Foi-me feita uma piadinha dessas do tipo "se você soltar do alto de um prédio X e Y, qual chega primeiro?" e eu, pra entreter meu colega sapequinha, elaborei uma resposta longa que continha um cenário fisicamente perfeito, um cenário absurdo, provável foco do gracejo, e uma conclusão zen. Mal cheguei à segunda parte, contudo, e a brincadeira acabou porque ele não aceitava o princípio da aceleração constante da gravidade. Eu, sonolento, com 10% do meu cérebro ativo na tarefa, 30% no meu lugar feliz e 60% dormindo, disse "tá... peraí", peguei uma caneta e um grampeador do meu chefe, jogando ambos no chão. Se meu chefe ficou muito curioso com as minhas ações, já que ele estava alheio à conversa, meu interlocutor ficou muito feliz ao perceber que o grampeador chegou ao chão pouco antes. ("Dengoso... hehehe") Eu comecei a argumentar sobre a resistência do ar e estava pronto para jogar ambos os objetos envolvidos no teste pela sala, em lançamento balístico, para demonstrar, mas tive um súbito flash de consciência do que eu estava fazendo e então me resignei a ficar com fama de meio doido e deixá-lo sem um conhecimento elementar da física. Como esse era mais ou menos o layout de todas as conversas que se travava lá (assunto desestimulante, eu ficando com fama de meio louco ao fim, pessoas a ponto de arremessarem objetos por causa de uma divergência de idéias), resolvi dedicar minha atenção aos objetos inanimados, o que me rendeu a outra metade de loucura percebida que faltava. Especialmente quando meus colegas testemunharam meu teste de arco-e-flecha feito com clipes e elásticos, mas também em diversas outras ocasiões, imagino eu. ("Hehehe... dengoso...")

Ainda tem muito texto pela frente, então talvez você queira parar agora e tomar um cafezinho. Eu espero. E, enquanto espero, posso divagar um pouco sobre o café. É uma bebida maravilhosa, estimulante e sempre presente em escritórios e afins. Então imagina-se que eu deveria ter acesso a essa maravilha tecnológica, certo? Bom, eu tinha. E cheguei a fazer uso dela, até, por algum tempo. Resolvi parar com essa estratégia por dois motivos: primeiro porque era brutalmente ineficiente. Tentar parar o sono das três da manhã com café é como tentar parar uma potente locomotiva. Com café. Você pode até pensar em jogá-lo quente sobre o condutor, mas isso não pararia a locomotiva, só a deixaria fora de controle enquanto o responsável por cuidar dela estivesse ocupado te esganando. Ah, e o segundo motivo: o café era feito às seis da manhã, todos os dias. Às três da manhã ("olha aí o dengoso... hehe...") aquela beleza já tinha ficado por muito tempo dentro de uma garrafa térmica em companhia de uma dose exagerada de açúcar. O resultado era uma bebida meio fria, fermentada, muito pouco revigorante e responsável por deliciosas gastrites. Falando nisso, quem saiu pro cafezinho já voltou, certo? Então eu continuo minha explanação.

Uma vez retornados os cheques começava a verdadeira diversão da noite. O trabalho fica frenético. Gente se estapeando pelo único grampeador que presta e o restante escolhendo apressadamente algum que funcione mais ou menos. Pense "Ilha das Flores" para uma boa representação visual, só que com um dos porcos segurando um humano pelo braço e dizendo "olha aí... olha o dengoso... hehehe...". Pega-se então um bolo enorme de cheques para que sejam separados por agência. São cerca de mil agências e noventa mil cheques, o que resulta em um trabalho bem pentelho. Separados os cheques, é hora de meter quantos grampos raivosos couberem e adorná-los com uma fitinha identificante. Alguns desses cheques são para devolução, e eles são separados à parte porque têm destinos diferentes. Mais especificamente, pequenos envelopes de pano conhecidos como "lonitas". Bonitinho, né?

Agora permita-me descrever visualmente o galpão. Imagine um refeitório infantil, com longas bancadas brancas. Remova os bancos, as crianças, os pratos e boa parte da iluminação. Agora adicione centenas de malotes verdes (onde o cheque vai enfiado dentro, né?). Voilá. As próximas horas são divididas em tarefas dinâmicas e variadas que requerem um comportamento mais pró-ativo, dinâmico, de um funcionário com desejo de crescer e que esteja, no mínimo, cursando no ensino de grau superior. Estarão dividias aqui para melhor entendimento, menções ao dengoso suprimidas:

Tarefa #1: Separar lonitas por bancada correspondente. Individualmente separá-las por grupo tabelado. Ordená-las de acordo com o número da agência. Preenchê-las com cheques a serem devolvidos. Fechar lonitas. Lacrar lonitas.

Tarefa #2: Separar grupos de cheques por bancada correspondente. Individualmente separá-los por grupo tabelado. Ordená-los de acordo com o número da agência. Preecher os malotes com eles e com as lonitas. Fechar malotes. Lacrar malotes.

Tarefa #3: Separar grupos de malotões coloridos por bancada correspondente. Individualmente separá-los por grupo tabelado. Ordená-los de acordo com o código de destino. Preenchê-los com malotes verdes. Fechar malotões. Lacrar malotões.

Tarea #4: Ir ao centro de compensação do Banco do Brasil ouvindo pagode ou um motorista contar histórias obscenas e mexer com travestis. Chegando lá, separar malotões coloridos e grupos de malotes por fileira correpondente. Ordená-los de acordo com o código de destino. Preencher com eles malotes gigantes. Felizmente o pessoal do Banco do Brasil é que fecha e lacra esses malotes homéricos.

Depois de tanto estresse é bom descansar um pouco antes de bater o ponto. Aliás é mandatório, porque o Banco do Brasil fecha bem antes do horário de saída dos funcionários dos bancos, então o serviço obrigatoriamente termina antes do horário de expediente. Geralmente rola um segundo round de luta contra o sono, em que ele vem vingativo e melhor preparado.

Mas espere! Não é só isso! Quando se é contratado para trabalhar num setor tão bonito e se "sabe" mexer em um "computador" (pouquíssimo conhecimento necessário, e mesmo assim raro, aplicado em um computador era jurássico) também entra no maravilhoso mundo da era digital. Coisas bacanas do lado da elite dos funcionários incluem:

Problema: Cheque pirata! Deus do céu! Que fazer?

Solução: Muito simples. Existe um programa chamado "confdigito" que avalia a banda magnética do cheque e confere o dígito verificador. Uma maravilha, em teoria. Na prática, nem tanto, porque aparentemente todo mundo tem acesso a essa merda de programa e os cheques falsos sempre acertavam os dígitos verificadores ultra secretos. O único jeito, então, era encontrar esses cheques manualmente no bolo e evá-los ao chefe de seção, que iria conferir os dados da conta. Embora seja fácil de acertar o dígito, aparentemente o nome do correntista é mais bem guardado, então o real não batia com o impresso no cheque. Dessa forma, rode o programa "confdigito". Sim, todo mundo na empresa está ciente de que não funciona mais, mas rode mesmo assim. Não tem problema que você tenha que digitar à toa a banda magnética de uns trinta cheques em um 486 que não consegue acompanhar a velocidade de digitação de um capiau catador de milho. É o procedimento padrão e precisa ser feito. Quando falhar a identificação do pirata pelo programa de reconhecimento e identificação de fraudes, leve-os ao seu chefe, que irá checá-los um a um, sem pressa, enquanto vê vídeos de pornografia. Depois irá retorná-los dizendo "é falso" ou "confere". Se conferir, segue normalmente. Caso contrário, vai para uma pilha de "a ser devolvido motivo 35". Eu posso já ouvir sua dúvida: "mas como se escolhe quais cheques verificar? Você disse 'trinta cheques', e que passava por uns noventa mil!". Verdade. Quanta sagacidade. Entra aí a experiência de muito tempo trabalhando em uma agência bancária, um tipo de sexto sentido que toca, na sua cabeça, um alarme quando algo está fora de lugar, quando algo parece suspeito. Isso e o fato de os cheques falsificados serem AZUIS e o banco só emitir cheques VERMELHOS. Em 90% dos casos, pelo menos. Os outros 10% erram o número ou nome do banco. O mais comum era vir um cheque teoricamente da Caixa Econômica Federal, mas com dados numéricos da Nossa Caixa ou aberrações semelhantes. Deve ser confuso para os falsários esse negócio de duas caixas. De qualquer forma, mesmo sendo ridiculamente óbvio que sejam falsificados, por que não gastar meia horinha com o procedimento padrão? Ele é tão simpático.

Problema: Outros bancos são porcos e erram os dados dos cheques no arquivo lógico do sistema! Subproblema: o que é o arquivo lógico do sistema?

Solução: Nada a temer. A máquina irá conferir os dados enviados com a banda magnética e cuspir o cheque, porque não confere com o que ela espera. A mesma coisa acontece com cheques amassados. Mande-os todos para um tião qualquer separar e ordenar manualmente e devolva-os por "motivo 37". Não os amassados, lógico - separe os erros da máquina dos erros das pessoas. Em vez de ajustar os dados manualmente ou devolver todos, perca muito mais tempo procurando os dados que não conferem por um arquivo lógico gigantesco, feito para ser lido por máquinas e não por homens, com dados de 150.000 cheques, rodado com DOS e sem função de busca. Que totoso! Se você quer saber o que é um arquivo lógico, vai uma definição simples: é dor! Depois de separados os erros, é necessário informar o banco sobre o engano que eles cometeram. Então tem-se já o modelo de uma cartinha sendo simpática e dizendo "seu arquivo lógico está com problemas e tem nos enviado dados errôneos, o que nos causa grandes transtornos blá blá blá". Essa carta então é enviada por fax e largamente ignorada pelo outro banco, já que para eles não dá problema nenhum. O Itaú era o campeão em trabalho porco e mandava o maior número de informações desencontradas. Também era o que estava recebedo a carta TODOS OS DIAS em DUAS VIAS havia TRÊS ANOS. Sím, é algo tão ESTARRECEDOR que justifica CAPS LOCK. Logicamente eles não tomavam nenhuma providência e nós não parávamos de mandar as cartas, já que em time que está perdendo não se mexe. Aliás, essas cartas iam, em média, por dia, para seis bancos. Itaú (341), Real (356), Unibanco (409), Caixa Econômica (104) e mais dois variados. Nunca aconteceu com o Banco do Brasil (001) - parabéns pra eles pelo bom trabalho. Duas vias pra cada banco, três vias para a chefia e uma para nós mesmos. Uma porrada de papéis. Como todas essas vias voltavam depois para nós com comprovantes de recebimento, isso resultava na maior pilha de papéis que eu garanto que você não consegue nem conceber.

Problema: A máquina não registra nem microfilma os cheques que ela não processa, como os números 35 e 37. Como proceder?

Solução: Muito simples, gafanhoto. Nós não vamos querer que um cheque desses deixe de existir em cópia no departamento. A solução é novamente mandar um tião com todos esses documentos para um scanner. Geralmente eu. A parte boa e que se fica livre de ouvir sobre o densgoso por uns trinta minutos, exceto quando ele sobe pra tomar um copo d'água. De qualquer forma, eis o que se faz no scanner: digitaliza-se os cheques motivo 35 em um arquivo e cheques motivo 37 em outro. Depois digitaliza-se os mesmos cheques ordenados por agência. E depois digitaliza-se as cartas. Isso tudo, veja bem, para arquivo e para envio para a chefia e para as agências.

Problema: Esse negócio de digital, sei não... parece pouco confiável.

Solução: Sem problemas, seu retrógrado de merda. De modo semelhante aos engenheiros que não confiavam nas calculadoras na época dos Beatles, esse sistema digital não é bem visto. A solução é, logicamente, em vez de não adotar o sistema digital por desconfiança e parecer um neoludita ensandecido, adotá-lo e acumular o sistema anterior. Então o que acontece é que, se criado um programa de mensagens cru e porco para envio de informações, envie os dados necessários por ele, mas também continue enviando a cópia em papel impresso. E quando for criada a intranet da empresa com sistemas de e-mail e envio de arquivos digitalizados, envie-os. E continue também enviando cópias pelo sistema de mensagens porco e um malote com cópias dos documentos. Por que fazer o trabalho uma só vez se você pode fazê-lo três vezes? Se trabalho enobrece o homem, seja três vezes mais virtuoso. Para fazer uma analogia, é o equivalente a contratar um caminhoneiro para levar um carregamento de bananas a Pernambuco. Porém, por não confiar em caminhões, você manda via trem um carregamento de bananas sobressalente. E, por segurança, envia também um terceiro carregamento de bananas via riquixá. Isso é muito pouco eficiente para você, confuso para quem vai receber o mesmo carregamento de bananas três vezes e especialmente chato pra o seu único funcionário, o motorista/maquinista/riquixeiro. E eu uso o exemplo com bananas porque o sistema comunicativo ultra redundante parece ter sido criado por macacos, que vão gostar da analogia. (Quem leu tudo até aqui já tem direito a um docinho. Pode continuar lendo, tá no fim).

Problema: Festas!

Solução: Ah, sim, às vezes rola uma festinha. Afinal compensadores também são gente, geneticamente falando, e fazem festinhas. O problema de festas é que não pode ter álcool no ambiente de trabalho, então elas geralmente eram feitas com refrigerante. E não existem padarias, lanchonetes nem nada parecido que funcione até a alta madrugada por lá, exceto o Habib's que funciona até a uma. Então festa era à base de esfiha fria (de, no mínimo, quatro horas atrás) e refrigerante quente (porque não tinha freezer). Alternativamente um dos nossos queridos colegas resolveu, um dia, fazer uma festa com sanduíches e... leite! Leite quente! Faça um experimento: fique acordado até as quatro da manhã, hoje. Então tome um copo de leite quente. Continue acordado. Anote os resultados. É tortura fazer isso com zumbis da madrugada.

Eu teria muitos e muitos causos particulares para contar, quase todos envolvendo uma boa dose de sonolência, mas acho que por enquanto é melhor eu ficar pelo básico, que é o funcionamento do ambiente de trabalho. Já deu pra entender que o banco é um mundo mágico, praticamente um parque temático da burocracia, certo? Tipo a Disney, só que onde o personagem principal não é o Mickey, é o Dengoso, e todo mundo é um tipo misto de Pateta com Soneca. Acho que, levando em conta o fuso, até o horário de funcionamento é o mesmo.

4 comentários:

Unknown disse...

Haha. Quando eu crecer quero ser compensador de cheques.

Espero que este post não tenha sdio provocado pela conversa no msn após cinco anos. (sou egocêntrico pra caralho mesmo...)

Vinhote Que Rusga disse...

Foi, sim. Uma resposta à sua pergunta super incomum "e aí, trampando?". Mas acho que sua conexão caiu antes de eu terminar de digitar, logo depois de você dizer "opa", "tá aí?" e "vai me ignorar mesmo?".

A propósito, o meu editor falou que o livro "Fujita & Eu - Como Minha Vida Mudou" vai sair semana que vem.

Abraços.

Unknown disse...

Hahaha!
Ainda acho genial esse "quem sou eu".
Você autoriza eu colocar no orkut?

Ps: Você podia fazer um post sobre a pergunta: "Você tá fazendo faculdade de letras, né?"

Vinhote Que Rusga disse...

Manda ver, uai. O que é meu é seu.