Eu me toquei (haha) do fato de não trazer, há algum tempo, postagens de caráter puramente informativo e/ou elucidador. Embora, verdade, eu tenha aqui exposto várias práticas humanas, geralmente são coisas rotineiras, como etiqueta, trânsito, bonecas infláveis. É basicamente como ficar numa praia, de plantão, berrando “olha o mar, pessoal! Olha o mar!”. As diferenças são só duas: com o número mensal de visitas a este blog, o grito está mais para o sussurro de um tímido com amigdalite, e eu gosto de pensar que estou adicionando “ele tem peixes, corais, plânctons...”, muito embora o complemento esteja, na realidade mais para “e é meio molhado”. De qualquer forma, eu quase nunca investigo as práticas menos conhecidas das pessoas. Que é o que eu queria fazer hoje. E, como eu digo às garçonetes que me atendem em restaurantes finos: para começar, que tal sexo? Que é o que eu queria fazer hoje.
A saber: esta listagem está ordenada dos hábitos mais brandos ou comuns aos mais sórdidos e impopulares. Eu espero que exista essa correlação, por tudo que é mais sagrado. Alguns dos nomes estão em inglês, outros em japonês. Eu não tenho culpa se o povo daqui é muito certinho (ou não dá nomes divertidos para as práticas realizadas, o que deve ser o caso mais provável). O que pôde ser traduzido sem nenhuma perda de significado foi.
Soggy Biscuit - Algo como “biscoito molhadinho”. Como eu mencionei, estou começando das mais comuns, então isso é aquilo que você já fez (ou ainda faz, se tem de onze a quarenta e sete anos) com os colegas num domingo entediante: vocês se juntam ao redor de um biscoito ou bolinho e batem uma (cada um). Quem chegar primeiro sai da roda. Quem chegar por último come o biscoito ou bolinho. Eu não consigo imaginar coisa de sucesso pior, especialmente porque homens se masturbando em volta de um Bono não chega a ser uma cena considerada excitante. Menos ainda se for o vocalista do U2 em vez do biscoito. O prospecto de talvez chegar a ter que comer o produto da brincadeira também não parece pura lascívia. Volte duas sentenças, depois continue desta. Sei não, pra mim o resultado prático da brincadeira seria um monte de marmanjos esfregando seus pintos murchos. Boa sorte pra dormir hoje à noite, aliás, com essa imagem mental. Se você realmente não quiser ficar com ela, continue lendo porque certamente as piores, a seguir, cuidarão de suplantá-la. E, aliás, falando em pintos murchos,
Turkey Slap - Essa é a famosa “surra de pau mole”. Geralmente é reservada àquelas mulheres confiantes que se acham tesudíssimas. A vingança mais doce que se pode exercer em uma dessas (ALTAMENTE DISCUTÍVEL) é surrá-la com um pênis flácido, mostrando total desinteresse sexual, hostilidade tremenda e uma péssima compreensão da teoria de artes marciais que separa “armas viáveis” de “pontos vulneráveis”. Mas, deve ser dito, nem sempre o genital masculino precisa estar flácido. Exemplos um e dois. Imagens altamente desagradáveis, meus amores, estejam avisados.
Bukkake - Mais ou menos a mesma coisa que o biscoitinho, só que nesse caso, o biscoito é uma mulher. Eu não sei se isso chega a ser mais ou menos nojento. Por um lado, mesmo que seja uma mulher altamente degradada, pelo menos agora tem uma mulher na parada. Por outro, para a mulher não deve ser bom. Se bem que também não deve ter sido bom para o biscoitinho. É confuso. Vamos deixar assim: se a mulher em questão tiver mais gordura trans que o Passatempo, aí é sem dúvida bem mais nojento.
Eletroestimulação erótica - Choque elétrico. No cu. No pinto. Na xana. Sério.
Dirty Sanchez - Pare de ler caso ainda não tenha jantado. Ou, melhor ainda, eu vou usar eufemismos: imagine um trem entrando num túnel. Que é estreito, apertado e cheio de... hã... carvão. Depois o trem sai e a montanha se vira para que ele entre pelo outro lado do túnel. Como é apertado e o trem está todo sujo de carvão por causa de suas incursões do outro lado, parte desse carvão fica depositado ao redor da entrada, formando algo como um bigode na montanha. Sujo. Tipo o que mexicanos usam. Daí “Dirty Sanchez”. Adorável, não?
Donkey Punch - Tem um desenho. Olhe bem. O que vem à sua cabeça, além de “parece justo” ou "essa mulher devia depilar as axilas"? Para dar crédito ao sacana, tem uma teoria em volta dessa prática. A idéia é que, dando um belo de um soco na nuca no ser que está depositado à sua virilha, você vai tensionar seus músculos de forma espasmódica, aumentando o prazer da relação. Sei não. Eu já tomei uns socos (não desse jeito!) e nunca tive espasmos por conta deles. Além disso, se você é o tipo de pessoa que curte uns sopapos eu não sugeriria fazer sexo, mas tomar aulas de boxe ou gritar “eu adoro Nx Zero!” num baile funk.
Angry Dragon - Esse é mais curioso que nojento. E um pouco mais cruel que o anterior, também, porque não tem nenhuma desculpa que prometa tornar o ato prazeiroso para o/a receptor(a). Funciona assim: você se oferece como microfone até personificar a fonte do Ibirapuera. Quando o indivíduo de aparente péssimo filtro sexual para parceiros, cheio de boa vontade, receber seu presentinho, você pluga a garganta dele com seu instrumento ou soca-lhe a boa e velha porrada na nuca. O resultado vai ser o mesmo: tosse e um tanto de coisas que faziam parte de você até alguns momentos atrás sendo expelido via nasal. Isso é como bigodes de dragão chinês ou labaredas de dragões ocidentais. Explicado o “Dragon”, você pode facilmente deduzir de onde vem a parte do “Angry”, não pode?
Romantismo - ???
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