Uma história de romance, degradação, redenção, crime e críticas político-sociais que dá um pau na de qualquer filminho europeu. É, poucas coisas são tão emocionantes quanto uma tabela de cliparts aleatórios, se você souber lê-los.
Esta é a história de uma vaca que freqüentemente se punha de quatro para toda sorte de negões orgásticos. Isso até ela encontrar um guru (isso é um guru, certo?) no filme do Rei Leão - quer dizer, Rei Peixe, para não infringirmos direitos autorais -, quando passou a dedicar sua vida ao ciclismo ecológico. Percebeu que era palhaçada quando, anos depois, lembrou-se do quanto gostava de pintos tentando entrar em seus ovos. Quis voltar à vida de farra, mas sua breve vida de hippie a tinha deixado um dragão. Então ela recorria ao álcool para seduzir cartomantes albinos e outras sortes de homens. Numa noite sombria, um malfeitor que tinha torcicolo, hérnia, problema no joelho e uma mão entalada num pote a eletrocutou com um taser para desfrutar de sua aranha à força. Uma boa idéia, mas ele foi preso e os palhaços do sistema legal fixaram sua fiança em euros. Transcorrido tudo isso, nossa vagabunda viu um programa de pesca e, em suas memórias, voltou à sua infância, lembrando-se do Rei Peixe, de um tempo mais simples e inocente. Passeou feliz pela cidade, pelo caminho cheirando as rosas, as uvas e o padeiro português que masturbava seus clientes. Encontrou enfim um cavalheiro muito bem apessoado em posse de uma pizza e resolveu se oferecer a ele de corpo e alma. Tomou um karate na testa pra deixar de ser besta e se lembrar que era já uma velha porca, frouxa e gasta pela vida, como as que eu tenho na minha moto. Então, numa clara rejeição à cultura consumerista estado-unidense, tomou como seu novo gospel o filme Jamaica Abaixo de Zero e envelheceu sozinha nas montanhas, esquiando com um único pé.
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