sábado, 8 de agosto de 2009

Sai! Mim Gênio!

Eu mencionei há pouco tempo aqui as love dolls japonesas. Eu vou pular completamente a parte em que eu discorreria sobre o quão complexa deve ser a mente do indivíduo que pensa "sabe de uma coisa? É mais fácil eu fazer minha própria mulher que ir à boate catar umas biscates", pular os cálculos demonstrativos de como seria mais barato se manter à base de prostíbulos (o que eu ainda não comprovei matematicamente, mas que deve seguir a linha do cálculo de gastos anuais com carro próprio versus táxi), e ir diretamente à nossa dose diária de misoginia.

Eu fiquei aqui matutando se existiria algum desses para as mulheres (não por interesse pessoal, eu espero). Eu duvido. Em primeiro lugar porque o Japão é dono de uma das culturas mais estranhamente misóginas, machistas e.. bom, simplesmente bizarras do mundo. Para que isso não seja marcado com o clássico [citation needed] da Wikipedia, eu vou referenciar estupro de menininhas ginasiais por tentáculos gigantes. O Japão é ridiculamente doente. Isso é pra lá de cientificamente comprovado. O que é um empecilho para a produção da versão feminina a menos que ela seja em formato de polvo, venha com uma câmera que automaticamente faça upload para o youtube e só seja vendida em tamanhos insalubres.

Outra dificuldade é que se o sr. Mitsubishi, lá, for à reunião de desenvolvimento de produtos e pedir algo que enlouqueça as mulheres, que as vicie, que as seduza, que as faça gemer, gritar, que seja uma fonte inesgotável de prazer, que até as machuque, que as deixe com as pernas bambas e que seja irresistível, ele poderia sair com um produto bem diferente de um homem artificial. Na verdade, pela descrição, seria algo assim.

Ou talvez fosse alguma coisa mais sofisticada. Algo em que a Skynet deveria ter pensado. Por que fazer vários robôs com a cara do Schwarzenegger? Sério? Não funciona. Você mata um monte de gente, mas os mamíferos cretinos restantes se põem a trepar loucamente e todo seu trabalho tem que ser refeito ad infinitum. O negócio é atacar justamente aí, na habilidade de reproduzir. Se a Skynet desenhasse uma máquina de satisfazer mulheres que funcionasse tão bem quanto ou melhor que os homens, a humanidade seria extinta em poucos anos e sem desperdiçar tantos recursos. E, francamente, não é tão complicado assim, vá. É só pegar um caixa eletrônico e adaptar um vibrador. Pronto, tá desfeita a humanidade. E não só por parte das mulheres. Porque até para aquela fração dos homens para a qual a parte do vibrador pode até ser meio chata, rola uma graninha depois, então tudo bem.

As mulheres não deveriam ficar muito ofendidas com o que eu escrevi. Até porque o que eu estou dizendo é, de um certo ponto de vista, que é muito fácil superar um homem como companheiro. E eu sei que isso pode variar um bocado de espécime para espécime, mas no geral a verdade é que nós somos uns merdas. E eu poderia argumentar isso de várias maneiras, mas, quando possível, prefiro usar somente o Homem-Aranha. E aí? Aquela idéia do caixa eletrônico com vibrador está parecendo cada vez mais interessante, não?

(A propósito, alguns dos links contidos aqui são bastante perturbadores. Eu espero que você comece lendo textos de baixo para cima para que este aviso tenha efeito.)

3 comentários:

Bakunin, o mochileiro comilão de Browniânia disse...

Você tem problemas com relacionamentos inter pessoais.

Nalí disse...

Sua escolha de boneca para divulgar aqui foi bastante sugestiva pra mim, exceto pela parte dos peitos enormes. E da boca sensual, das coxas roliças, a pele de seda e... tá, o corte de cabelo é sugestivo.

Uma vez eu vi uma reportagem com um cara que faz essas bonecas, e ele fazia bonecos homens também. Engraçado porque o pênis era uma peça que você podia trocar, caso no momento você quisesse um maior ou menor e acho que também vibrava. Mas ele é europeu, vai ver é francês!

Vinhote Que Rusga disse...

E não é que é verdade quanto à boneca? É a cara da minha mãe!

E, careca, todo mundo tem problemas até com relacionamentos intrapessoais.